sábado, 29 de outubro de 2011

Resumo sobre Indústrias Criativas


Referências:
Referência: Indústrias Criativas: Definição, Limites e Possibilidades; Pedro F. Bendassoli; Thomaz Wood Jr; Charles Kirschbaum; Miguel Pina e Cunha (ERA São Paulo, v.49, n.1, Jun/Mar -2009; 010-01-18).

Resumo:
O conceito “Indústrias Criativas” surgiu na Austrália por volta de 1990, porém foi na Inglaterra que ele ganhou impulso. A Indústria Criativa, além de ser vista como um fenômeno econômico pode ser considerada uma virada cultural (transformação de valores sociais e culturais ocorrida no final do século passado). 

Vários autores procuraram conceituar o fenômeno das indústrias Criativas; uma dessas definições diz que “são atividades que tem a sua origem na criatividade, competências e talento individual, com potencial para a criação de trabalho e riqueza por meio da geração e exploração de propriedade intelectual; tem por base indivíduos com capacidades criativas e artísticas, em aliança com gestores e profissionais na área tecnológica, que fazem produtos vendáveis e cujo valor econômico reside nas suas propriedades culturais.” 

Analisando esta e outras definições, percebe-se que as Indústrias Criativas têm quatro importantes componentes: a criatividade, a cultura tratada na forma de objetos culturais, a transformação dos significados dados aos objetos culturais pelo consumidor em valores econômicos e a convergência entre artes, negócios e tecnologia. Como formas de produção são abordadas a criatividade; valorização da arte pela arte; uso intensivo de novas tecnologias e o uso extensivo de equipes polivalentes. Os produtos das Indústrias criativas têm as seguintes características: variedade infinita; diferenciação vertical; perenidade. As características do consumo são: consumo de artefatos de cultura; reconstrução mercadológica do consumidor; instabilidade da demanda. 

Há algumas semelhanças entre alguns conceitos próximos ao de Indústrias Criativas, como as Indústrias culturais, Indústrias de conteúdo, entre outras. Em geral, os pontos de convergência se referem ao fato de que todos esses conceitos mencionam o caráter imaterial dos bens culturais, sua intangibilidade, seu caráter simbólico. A principal diferença está entre os conceitos “indústrias criativas” e “indústrias culturais”, mas não há elementos fortes de diferenciação. As indústrias culturais são definidas em função do objeto cultural.

 As indústrias criativas são caracterizas pela natureza dos insumos de trabalho: “indivíduos criativos”. Seria interessante analisar o modo como a organização do trabalho nas indústrias criativas poderá ser transferida para as indústrias designadas não-criativas, bem como as semelhanças e diferenças na gestão da criatividade entre umas e outras.

Palavras-chave:
Indústrias Criativas
Cultura
Criatividade

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